Na terceira idade, em geral, as pessoas experimentam muitas transformações em seu cotidiano. São mudanças físicas, aposentadoria, perda de pessoas queridas, comumente doenças e alguma redução da independência e autonomia. Segundo os psicólogos, todo esse contexto propicia que o sentimento de solidão se torne mais presente para quem já passou dos 60 anos.

E devido à pandemia de COVID-19, por pertencerem ao grupo de risco para maior contágio e agravamento da doença, essa faixa etária teve novas mudanças impostas no seu estilo de vida, devido à necessidade de quarentena e afastamento social mandatório. Assim, surgiram novas preocupações. Neste artigo, falaremos sobre os impactos do distanciamento social na vida dos idosos, e como amenizá-los. Acompanhe.

De acordo com estudos, as pandemias têm um impacto psicossocial bastante significativo. Tempos assim geram ansiedade, transtornos de adaptação, estresse crônico, insônia e depressão.  A incerteza sobre o futuro é uma das principais apreensões entre as pessoas. E em relação à saúde mental, os mais velhos se apresentam especialmente vulneráveis.

Por isso, o distanciamento social na vida dos idosos, embora seja uma estratégia importante para combater o COVID-19, também é uma das principais causas da solidão, particularmente em ambientes como centros de saúde ou lares para idosos, e é um fator de risco para depressão e outros transtornos.

 

A diminuição da imunidade
Após os primeiros meses de pandemia no mundo, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o nível de estresse aumentaria em todos os países, devido ao isolamento domiciliar e à disseminação de notícias falsas. E a recomendação é de monitoramento constante, especialmente em relação a pessoas com condições de saúde pré-existentes, caso da maioria dos idosos, que costumam apresentar pressão alta, problemas cardíacos e outras comorbidades.

Há uma estreita relação entre o estresse e a imunidade. Isso porque o estresse provoca respostas inflamatórias que reduzem a produção de leucócitos – os responsáveis pela defesa do organismo. Assim, situações de contínuo esgotamento ou desânimo, como a necessidade mandatória de distanciamento social na vida dos idosos, acabam levando à diminuição da imunidade.  Além disso, o impacto pode se agravar ainda mais, se a pessoa tiver acesso constante a notícias, o que comprovadamente gera mais ansiedade e agitação, piorando o quadro.

 

A rotina é uma aliada

A definição de uma rotina diária é igualmente benéfica para as pessoas de mais idade. E a inclusão de exercícios físicos também é positiva para o combate aos efeitos do distanciamento social na vida dos idosos.  Uma boa ideia é organizar o dia com atividades de autocuidado (como higiene, alimentação, meditação); algum tipo de atividade produtiva, que estimule a memória, faça rir ou ocupe o tempo (como algumas tarefas domésticas, hobbies, leitura); e exercícios adequados, que movimentem o corpo (como alongamento, yoga e até dança, por exemplo). Outra dica é limitar o acesso aos noticiários, visando ao cuidado com a saúde mental, minimizando sentimentos de medo, ansiedade e desesperança.

 

A perda auditiva e os efeitos do isolamento
Outro fator que potencializa os efeitos do isolamento na vida dos idosos é a perda auditiva. Isso porque, a pessoa que tem dificuldade para ouvir acaba por se isolar ainda mais devido ao grande esforço que precisa fazer para atender o telefone, assistir TV, conversar, e assim por diante. Daí a importância de buscar o tratamento para os idosos com perda de audição.  E hoje tudo está ainda mais acessível graças à possibilidade de fazer testes com os aparelhos auditivos, por exemplo, no conforto de casa, sem deslocamento. E isso também facilita o acompanhamento por parte dos familiares.

Aliás, o apoio da família e dos amigos é importantíssimo. A interação social dos idosos não deve acabar. E sobretudo para pessoas com mais de 60 anos que não se sentem confortáveis com a ideia de iniciar a reabilitação auditiva, é essencial que os mais próximos possam conscientizá-las de que essa é a ferramenta mais indicada. É por meio dela que os idosos com dificuldade de audição irão reestabelecer a qualidade de vida e autoestima.

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