A audição é uma das funções fundamentais do nosso organismo.. Ela completa os nossos cinco sentidos e nos permite receber informações do ambiente e decodificá-los. Entretanto, muitas pessoas convivem com a perda auditiva parcial ou total. Grande parte delas, inclusive, consegue ouvir, mas têm dificuldade de entender aquilo que escuta. Quando isso acontece é sinal de que há uma interferência no processamento auditivo conhecida como Distúrbio do Processamento Auditivo (Central) ou DPA(C).

Se você desconfia que sofra desse incômodo, este artigo vai ajudar. A seguir, explicaremos como funciona o processamento auditivo, como o ouvir se difere do entender e como as tecnologias podem ser aliadas para auxiliar nos estímulos cerebrais e melhorar a qualidade de vida.

Como funciona o processamento auditivo
O processamento auditivo envolve toda a ação do Sistema Auditivo Central, desde a recepção do som, até a sua análise e interpretação. Embora muitas pessoas pensem que o ouvido é o responsável por todas essas tarefas, o cérebro tem um papel essencial.
É ele que processa e interpreta os sons que são captados pelo ouvido externo, amplificados pelo médio e enviados até ele pelo interno. O nervo auditivo, que faz parte do Sistema Nervoso Central, é o responsável pelo envio da informação para o cérebro. Por isso, toda a função auditiva é chamada de Processamento Auditivo Central.

As diferenças entre ouvir e entender
Devido à divisão de tarefas que ocorre no sistema auditivo, é possível que uma pessoa ouça os sons captados pelos ouvidos, mas não consiga entender o que aquilo significa. Nesses casos, há alguma interferência no papel desempenhado pelo cérebro. O som é captado de forma correta, mas não é interpretado como deveria.

Quando isso acontece, dizemos que a pessoa sofre de Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPA) (C), também chamado de Transtorno do Processamento Auditivo ou Disfunção Auditiva Central. A consequência desse problema é uma grande confusão de sons, que pode afetar tanto quem convive com a perda auditiva, como quem tem uma audição normal.

Quando há alguma alteração no processo auditivo é normal que se ouçam os sons de forma confusa. Não há um entendimento correto sobre o que aquele barulho representa. A diferença, então, entre o ouvir e o entender o que está sendo dito está diretamente ligada às funções que cada uma das partes do sistema auditivo desempenha.

Quem sofre de DPAC pode demorar a se dar conta do problema, e ter a qualidade de vida afetada. Os barulhos se confundem, as mensagens transmitidas podem ser entendidas de forma equivocada, a fala é prejudicada, etc.

Sintomas de Alteração no Processamento Auditivo
Se você desconfia que sofre de alguma alteração no processamento auditivo, é fundamental buscar ajuda. Confira os sintomas mais característicos que indicam o problema:
Dificuldade para ouvir em ambientes barulhentos;
Falta de noção de qual lado vem o som;
Respostas frequentes sobre não entendimento do que foi dito (o quê?, hã?);
Volume de eletrônicos mais altos que o habitual;
Dificuldade para entender o tom que se dá a uma frase (irônico, informativo, preocupado, etc.);
Distração frequente;
Problemas de concentração;
Dificuldade para ler em voz alta.

É importante ressaltar que cada pessoa é única, portanto, sempre que há dúvida sobre qualquer problema relacionado à audição é indicado consultar com um especialista para realizar uma correta avaliação.

Entenda como as tecnologias podem auxiliar nos estímulos cerebrais
Vimos que o cérebro é o responsável por diversos problemas que atrapalham o processamento auditivo. A boa notícia é que a tecnologia é aliada daqueles que sofrem com a perda auditiva.
Por meio do uso de aparelhos auditivos, o Sistema Nervoso consegue enviar ao cérebro sinais sonoros claros, facilitando a interpretação correta das mensagens que estão sendo passadas. Assim, a pessoa consegue ouvir, entender e responder as ondas sonoras que chegam ao cérebro através do ouvido de uma forma precisa.

O aparelho auditivo funciona com a ação de três importantes partes:
O microfone, que capta o som, processa e envia ao amplificador;
O amplificador, que aumenta a potência das ondas sonoras e;
O receptor, que envia as ondas sonoras corretamente ao ouvido.

A partir dessa sequência, os sinais sonoros bem definidos são transformados em impulsos elétricos no ouvido e enviados ao cérebro que, por sua vez, consegue fazer a interpretação da mensagem.

Além de devolver a qualidade de vida permitindo que as pessoas escutem e entendam os sinais sonoros, os aparelhos auditivos se encaixam perfeitamente ao estilo de vida de cada um. Existem diferentes modelos (desde os mais tradicionais até os menores, compatíveis com a prática de exercício físico, conectados às novas tecnologias, etc.) que são capazes de atender a todos os tipos de necessidades.

E embora as alterações no processo auditivo possam ser amenizadas com o uso da tecnologia, é essencial que as pessoas não deixem de buscar ajuda assim que os primeiros sinais surgirem. Caso você note qualquer indicação de perda auditiva, agende uma consulta na Comunicare e faça uma avaliação gratuita com um dos nossos profissionais especializados.

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