A perda auditiva pode ser causada por inúmeros motivos, dentre eles a hereditariedade. Quando a pessoa perde a audição devido a fatores genéticos, o problema decorre de alguma mutação que acomete genes ligados à audição. Normalmente, o gene afetado é o da conexina 26.

Além disso, a perda auditiva hereditária também acontece devido à uma mutação nas células ciliadas, localizadas na cóclea. Nesse caso, ela é neurossensorial e afeta o sistema nervoso em todas as frequências, causando surdez desde o nascimento.

Apesar de a perda auditiva hereditária ser bastante comum, ainda há muitas dúvidas sobre o que realmente é verdade ou mito a respeito dela. Se você tem dúvidas sobre o assunto, este post é para você. A seguir, desmistificamos os 5 principais mitos e verdades sobre a perda de audição hereditária. Acompanhe.

1. Somente pessoas idosas são acometidas pela perda auditiva hereditária

Mito. A perda auditiva, costumeiramente, está relacionada à terceira idade. Essa associação é comum e assertiva, uma vez que os idosos são os mais atingidos pela surdez, de modo geral. Porém, especificamente a perda auditiva hereditária, atinge mais os bebês. Isso porque esse tipo de modificação genética já nasce com a pessoa, e tende a ser descoberta ainda na primeira infância, quando o bebê deveria começar a falar.

2. É possível identificar a surdez por meio do teste da orelhinha

Verdade. O teste da orelhinha é um procedimento que deve ser realizado em todos os recém-nascidos, ainda na maternidade. Normalmente ele é feito no terceiro dia de vida. Aqueles bebês que nascem fora do hospital precisam passar pelo teste até o terceiro mês de vida.

Em síntese, o teste da orelhinha consiste em um exame feito com o uso de um aparelho que emite sons. A partir dessa ação, a cóclea deve emitir sinais e respostas Quando isso não acontece há indícios de perda auditiva, que precisa ser investigada mais a fundo.

3. É difícil identificar sinais de perda auditiva hereditária em um bebê

Mito. Apesar de que existem muitos casos de identificação tardia da perda de audição em bebês, eles costumam sim expressar sinais de que algo pode estar errado.

Normalmente, a perda auditiva é identificada por volta dos dois anos, quando se espera que o bebê comece a falar. Contudo, é possível desconfiar da necessidade de uma avaliação da criança antes dessa faixa etária. Para tanto, é preciso estar atento a alguns sinais do bebê:

• Se não reage a barulhos altos;
• Se não vira a cabeça quando alguém chama;
• Se não esboça reação quando está no colo e o adulto conversa com ele;
• Se não balbucia ou reproduz sons;
• Se não se acalma com músicas tranquilas;
• Se não acorda com sons ou ruídos, dentre outros.

4. O diagnóstico precoce ajuda no tratamento

Verdade. A perda auditiva hereditária pode ser tratada e quanto antes isso acontecer, menores serão os danos para quem sofre com a perda de audição, principalmente os bebês. Afinal, é nessa faixa etária que o ser humano ganha habilidades e tem um grande desenvolvimento. Quando a perda auditiva não é identificada e tratada, muitos marcos, como a fala, tendem a ficar atrasados e prejudicados

5. Quem sofre perda auditiva hereditária pode ouvir com aparelhos

Verdade. A maioria das pessoas que têm perda auditiva hereditária necessita de aparelhos auditivos para amplificar o som. O dispositivo permite que seja possível ouvir de uma forma muito próxima à natural. Para tanto, é essencial optar por um aparelho auditivo de qualidade.

A Signia e a Widex são marcas conceituadas no mercado e que oferecem uma variedade de dispositivos. Assim, é possível escolher aquele que melhor se encaixa com as necessidades de quem sofre com a perda de audição.

A perda auditiva hereditária pode ser tratada. Portanto, se você desconfia que alguém próximo a você possa sofrer com perda de audição faça o teste.

Se você quiser saber mais sobre esse assunto, confira o post especial que preparamos sobre as principais causas da perda de audição hereditária.