A perda auditiva em idosos (presbiacusia) faz parte do processo de envelhecimento natural e pode ser causada por diversas doenças, como a hipertensão, o diabetes, entre outras. Em geral, essa condição provoca alterações comportamentais que impedem o paciente de perceber a necessidade de tratamento, gerando uma resistência.
Quando não tratada, a perda da audição pode progredir de forma irreversível. Nesse sentido, é fundamental ter paciência com o idoso e fazê-lo entender como a busca por ajuda profissional pode melhorar muito a sua qualidade de vida.
Pensando nisso, reunimos, neste artigo, algumas dicas sobre como lidar com o idoso para que ele perceba a importância de aceitar o tratamento. Continue lendo para saber mais!
Entenda sobre a perda auditiva em idosos e as alterações comportamentais
A mudança comportamental do idoso com perda auditiva faz parte da observação de alguns familiares. Eles relatam reações, como impaciência, falta de colaboração, distração e mau humor.
Nesse sentido, é importante considerar que a perda da audição provoca uma confusão no entendimento e desorganização da fala. Essas alterações causam desmotivação, insegurança e baixa autoestima, podendo levar à depressão e ao isolamento.
A análise desse quadro permite compreender os motivos que levam os idosos a serem resistentes a consultas, exames e tratamentos. Dessa forma, é fundamental que a família e o cuidador tenham paciência e sejam firmes, no sentido de mostrar a importância da ajuda de um profissional.
Veja, a seguir, algumas dicas com as principais atitudes que podem ajudar a transpor a resistência ao tratamento!
Demonstre que deseja o melhor para ele
Muitas vezes, impomos a nossa opinião e nos esquecemos de explicar os motivos. Dessa forma, a primeira atitude que devemos ter para ajudar um idoso com resistência a tratar a própria saúde é mostrar que o amamos.
Quando demonstramos que nos preocupamos com a pessoa e queremos apenas o melhor para ela, ganhamos a sua confiança. Entretanto, apenas conversar sobre esse aspecto pode ser insuficiente — promover atividades divertidas para que haja uma percepção de carinho e atenção verdadeiros também é importante.
Faça o idoso perceber as dificuldades que ele enfrenta sem o tratamento
Algumas pessoas se acostumam com as alterações na saúde e não avaliam as possibilidades de melhorias. Dessa forma, é importante mostrar ao idoso as dificuldades pelas quais ele está passando. Porém, ao falar sobre o assunto, deve-se adotar um tom amoroso e amigável, a fim de evitar acusações para não gerar mais resistência.
Uma forma efetiva é fazer a pessoa perceber que, para ela conseguir entender uma frase com perfeição, o outro precisa repeti-la algumas vezes. Outra maneira é lembrá-la da dificuldade em se comunicar com os outros.
Além disso, é fundamental mostrar ao idoso que ele não precisa passar por esse processo sozinho, já que existem profissionais especializados e aparelhos auditivos que ajudam a resolver esses problemas.
Comente sobre as consequências da surdez
Muitas vezes, mesmo diante das demonstrações sobre as dificuldades que o idoso enfrenta por não tratar a perda da audição, é quase impossível convencê-lo. Nesse caso, é importante fazer com que ele entenda as graves consequências de não buscar ajuda profissional.
Comente sobre pesquisas que associam a perda auditiva com a depressão, com alterações demenciais, a baixa qualidade de vida e as possíveis consequências, como:
- ansiedade;
- autoestima baixa;
- desgaste emocional;
- impedimentos no convívio social;
- insegurança;
- mau relacionamento com a família;
- paranoia;
- preocupação excessiva;
- progressão da surdez;
No entanto, é importante que esses comentários sejam pautados em fatos — deve-se evitar mentir ou exagerar — caso contrário, pode-se perder a confiança que está sendo buscada. Além disso, é interessante conversar com um médico para um melhor entendimento sobre o assunto.
Apresente as melhorias na qualidade de vida que o tratamento pode proporcionar
Deixe claro para o idoso que a reabilitação da audição significa muito mais que ouvir melhor. O tratamento possibilita a recuperação da autoestima, da independência, do convívio social e do prazer em viver.
Também é importante esclarecer que os aparelhos auditivos contam com tecnologias que permitem conectividade e garantem conforto e discrição, pois são elaborados de forma a ficarem quase imperceptíveis. Além disso, eles podem proporcionar os seguintes benefícios:
- adaptação rápida;
- assistência técnica à distância;
- audição natural da própria voz;
- comandos por aplicativo;
- conversas em movimento;
- eliminação de ruídos;
- funcionalidade para qualquer grau de perda auditiva;
- redução de zumbidos;
- som claro e cristalino;
- transmissão direta para os aparelhos auditivos — de telefones, TV e músicas.
Procure referências de pessoas que já passaram pelo tratamento
Buscar depoimentos de pessoas que fizeram o tratamento para a perda da audição também pode ser eficaz para convencer o idoso sobre a possibilidade de resgatar a qualidade de vida. Dessa forma, é interessante pesquisar casos na família ou na rede de amigos.
Fazer pesquisas na internet também pode ajudar — busque casos que retratam a história de pessoas famosas que melhoraram a qualidade de vida após receberem ajuda profissional. O objetivo principal é que o idoso se conscientize sobre a possibilidade de obter êxito com o tratamento.
Busque uma ajuda especializada
Mesmo que o idoso não esteja convencido de que o melhor caminho é buscar ajuda especializada, é aconselhável coletar informações sobre os possíveis tratamentos e clínicas especializadas.
Em geral, o diagnóstico da perda auditiva é realizado por um otorrinolaringologista após alguns exames. Quando há necessidade de utilizar um aparelho auditivo, o médico encaminha o paciente a um fonoaudiólogo para que a seleção, as adaptações e orientações necessárias sejam realizadas.
Opte por uma clínica de confiança
Ao escolher a empresa especializada em reabilitação auditiva, é muito importante optar por uma instituição de confiança. A Comunicare Aparelhos Auditivos, por exemplo, é referência em reabilitação auditiva de excelência.
Para ter certeza de fazer uma boa escolha, pesquise a reputação do local na internet — verifique os comentários dos pacientes no site da clínica e busque saber sobre os profissionais e a qualidade no atendimento. Nesse sentido, também é imprescindível observar a forma como a equipe da clínica lida com o idoso, pois, quando há alguma resistência em procurar ajuda, é fundamental que ele seja bem atendido para evitar desmotivações e, consequentemente, a desistência do tratamento.
Conforme comentamos, a perda auditiva em idosos causa transtornos na personalidade, provocando resistência para buscar o tratamento adequado. Entretanto, a adoção de atitudes como as dicas que oferecemos neste artigo pode garantir uma melhor aceitação por parte do paciente e proporcionar mais qualidade de vida.
Gostou das dicas sobre as formas de diminuir a resistência do idoso para tratar a perda auditiva? Então, compartilhe essas informações nas redes sociais para que mais pessoas possam saber como agir em situações como essa!
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