perda auditiva na terceira idade

perda auditiva na terceira idade é um problema que pode desencadear muitos outros males para a saúde do indivíduo no âmbito pessoal e emocional. Por esse motivo, é importante saber lidar com a situação para motivar os idosos a superarem esse desafio, tendo em vista que não há como fugir do problema — é preciso encará-lo para não ter o quadro clínico agravado pela falta de tratamento adequado.

Os idosos já têm a sua maneira de agir em determinadas situações, por isso, nesse momento, é importante ter paciência para mostrar a eles o porquê da relevância de um acompanhamento com um profissional.

Para ajudar você a entender melhor a perda auditiva na terceira idade (presbiacusia), vamos mostrar, neste artigo, quais são os principais tipos e as possíveis causas dos problemas de audição. Acompanhe!

Quais são os tipos de perda auditiva na terceira idade?

Para que você entenda melhor como a perda auditiva na terceira idade pode se desenvolver, listamos os tipos desse problema, explicando as características de cada um. Veja!

Sensorial

A perda auditiva neurossensorial simétrica e bilateral é o tipo mais comum dessa doença. Nesse caso, ela pode ter início na meia idade, e a pessoa começa a apresentar dificuldades para ouvir os sons mais agudos, compreender em ambientes mais ruidosos e é muito comum usar a frase “ouço, mas não entendo”. O zumbido no ouvido é um fator muito comum desse tipo de perda auditiva na terceira idade.

Neural

Esse tipo de perda auditiva é rápido e progressivo, fazendo com que os idosos tenham grandes dificuldades para entenderem o que as outras pessoas falam. Isso acontece por causa de uma redução dos neurônios cocleares e pode estar diretamente ligado aos déficits cognitivos e aos problemas de coordenação motora.

Metabólica

Quando uma perda neurossensorial com a manutenção da discriminação da fala e uma curva plana se desenvolve, ocorre o que chamamos de perda auditiva metabólica. Nesse sentido, quando os limiares auditivos ficam acima de 50 decibéis, a discriminação de fala começa a cair e a prejudicar a pessoa.

Mecânica

A perda auditiva mecânica ocorre quando a membrana basilar é enrijecida e as características de ressonância do duto da cóclea sofrem alterações, causando sérios problemas na região coclear do ouvido.

Quais são as causas desse problema?

Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento e/ou agravamento da perda auditiva na terceira idade. Conheça os principais deles!

Infecções

As infecções são problemas sérios e que precisam ser tratadas o quanto antes, pois elas estão diretamente ligadas à perda de audição. Uma infecção de ouvido, por exemplo, de início, parece ser um problema simples, mas, quando o tratamento não é seguido à risca, o quadro clínico pode se agravar e fazer com que a pessoa tenha dificuldades para ouvir.

Outra infecção que merece atenção e muito cuidado é a meningite, que, além de contribuir para a perda auditiva, também pode trazer outras sérias sequelas ao indivíduo.

Hipertensão

A hipertensão ajuda a acelerar a degeneração do sistema auditivo. Isso porque a pressão alta prejudica a circulação sanguínea, fazendo com que os vasos se contraiam e dificultem a passagem do sangue. Por esse motivo, é essencial tomar todos os cuidados necessários para controlar a pressão e evitar que outros problemas de saúde venham a se desenvolver e prejudicar a qualidade de vida do idoso.

Diabetes

A diabetes é um dos fatores que podem ocasionar a perda auditiva. Isso porque ela influencia negativamente em três sentidos:

  • elevados níveis de glicose no sangue: esses níveis altos são responsáveis por desenvolver alterações químicas nos nervos do ouvido interno e vasos sanguíneos, dificultando, assim, a capacidade de transmissão do som;
  • sensibilidade a alguns materiais que são utilizados na fabricação do aparelho auditivo: a diabetes aumenta a vulnerabilidade, fazendo com que se desenvolvam infecções no canal auditivo;
  • estreitamento das paredes da cóclea: esse é um dos problemas mais sérios desenvolvidos pela diabetes. Além disso, ela também incentiva a perda de células capilares do ouvido interno, as quais são indispensáveis para o equilíbrio e a audição.

Quais hábitos agravam o quadro de perda auditiva?

Um dos principais hábitos que agravam muito a perda auditiva é não seguir o que foi recomendado pelo fonoaudiólogo. Em primeiro lugar, é preciso aceitar o fato de que o aparelho auditivo terá que ser usado. Esclareça para o idoso que essa ferramenta o ajudará a ter uma melhor qualidade de vida e que ele poderá fazer todas as suas atividades sozinho, como falar ao celular, assistir à TV etc.

Ao realizar o tratamento adequado, o idoso conseguirá recuperar a sua independência pessoal e terá uma vida social mais ativa.

Quais são as consequências da perda auditiva para os idosos?

Depois de conhecer mais a fundo o problema das doenças auditivas, é hora de entender quais são as consequências que elas proporcionam aos idosos quando não há um tratamento adequado.

Baixa autoestima

Um dos primeiros fatores emocionais que são afetados pela perda auditiva na terceira idade é a autoestima, principalmente se o idoso é viúvo e mora sozinho. Nesse momento, ele se sente muito incapaz e perde a confiança para tomar suas decisões e enfrentar os desafios do dia a dia. Isso é algo que precisa ser observado para que ele não desenvolva problemas, como estresse e ansiedade.

Isolamento social

Não conseguir conversar com muitas pessoas ao mesmo tempo ou, até mesmo, ter que pedir para que os demais repitam o que foi dito é algo que deixa o idoso muito cansado e envergonhado.

Com isso, ele prefere se isolar da sociedade, isto é, evita participar dos encontros da família e não sai mais para se divertir com os amigos. Nesse momento, é preciso ter cuidado para evitar que um quadro de depressão se desenvolva e piore o quadro clínico do idoso.

Enfraquecimento da saúde física e mental

Como os idosos, ao receberem o diagnóstico da perda auditiva, sentem-se muito inaptos para realizar atividades que exigem mais concentração e foco, eles começam a impor barreiras em sua mente que desencadeiam diversos problemas de saúde física e mental.

perda auditiva na terceira idade merece um acompanhamento próximo para não deixar que o idoso fique triste e com baixa autoestima. Portanto, trabalhe junto ao fonoaudiólogo para que o tratamento seja o melhor possível. A família é um fator muito importante nesse processo, por isso, deve estar envolvida durante todo o tratamento!

Depois de entender mais sobre a perda auditiva, confira nossas cinco dicas para ter mais qualidade de vida na melhor idade. Boa leitura!

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